quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eu tenho 26 anos.
Não era pra eu já querer casar, ou pelo menos estar começando a querer casar?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Por quê?

Por que chefes, por melhor que seja a relação com eles, são folgados?
Por que eu nunca me sinto 100% confortável?
Por que os homens não sentem frio, obrigando o ar-condicionado a ficar sempre forte?
Por que eu sou tão competitiva?
Por que eu tenho medo, mesmo com a luz acesa?
Por que as pessoas esquecem? As pessoas esquecem tudo?
Por que eu não paro de pensar?
Por que nos aniversários, as pessoas falam "Parabéns", se os aniversariantes não escolheram nascer, e nem ter vivido até o momento?
Por que eu consigo amar uma pessoa e ter dúvidas ao mesmo tempo?

Por que eu tenho tantas dúvidas?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

(LÁ VEM MOMENTO DESABAFO)
eu estava pensando agora no meu trabalho. Eu sempre quis trabalhar com alguma coisa que eu ache legal e me identifique e hoje eu trabalho com uma coisa que eu acho muito legal e me identifico; Não é o trabalho dos meus sonhos, mas é uma coisa que eu gosto muito, só que ultimamente eu não to sentindo a mesma alegria de vir trabalhar que eu sentia antes. Eu fico pensando... de que adianta trabalhar numa coisa assim? Eu não to gerando emprego pra ninguém, nem to fazendo o bem pra ninguém, e eu queria muito fazer um trabalho que eu ajudasse as pessoas de alguma forma. Eu sei que é contraditório pq ao mesmo tempo que eu quero isso, eu quero ganhar mais dinheiro pra ter mais conforto e dar todo conforto do mundo pra minha mãe... Aí eu fiquei pensando, eu poderia criar um projeto social?, Porque aí eu estaria ajudando o mundo de alguma forma, só que isso existe? Aonde? Vale à pena? E a coragem de sair de um trabalho que eu gosto pra tentar uma coisa nova?!

Ao mesmo tempo que eu penso em tudo isso, me da uma vontade do tipo Into the Wild de largar tudo e viajar. Não pra ficar sozinha no meio do nada, mas pra conhecer o mundo, conhecer pessoas diferentes, viver coisas diferentes... Sabe aquela hora no filme que ele vai viver com pessoas super simples, cortando cana ou alguma coisa do tipo, e ele é super feliz ali? Eu acho aquela parte incrível. E ele só é tão feliz daquele jeito ali porque ele viveu outras coisas, e mesmo estando feliz ele consegue largar tudo e sair em busca do objetivo dele que era viver na natureza. E aí eu penso também que eu não tenho certeza de nada igual ele tinha. Eu não tenho um objetivo, eu tenho é várias vontades (algumas inclusive, contraditórias) de fazer várias coisas. E eu sei algumas coisas que eu não gosto e não quero, mas eu não tenho certeza das coisas que eu gosto e quero. E eu não deveria estar na hora de ter essa certeza? Existe hora certa ter essa certeza?

Não ter certeza das coisas (mesmo que seja uma certeza incerta) é de certa forma, ruim, porque acaba exigindo uma coragem maior do que a que existe em mim...

Eu sou independente, nunca pensei em casar e ter filhos, e ultimamente tenho tido uma certa vontade de casar e ter filhos. Mas “casar e ter filhos” sempre implicou tantas renuncias pra mim, que acho estranho ter esse tipo de vontade.

Eu penso muito no amor, na pessoa certa.. Quer dizer, eu nunca procurei a pessoa certa. Mas e a hora certa? Existe isso? É engraçado, existem pessoas que, como dizem, têm o “dedo podre” e só escolhem as pessoas erradas. Eu não. Eu só escolho as pessoas certas, mas tenho alguma coisa do tipo “relógio podre”, porque parece ser na sempre na hora errada.

Eu encontrei recentemente uma pessoa tão certa, que parece que o relógio podre está, aos poucos, voltando aos eixos. O mais engraçado é que à princípio, parecia que o momento era o mais errado possível. O tempo, realmente, brinca comigo. Ou não.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Temperamento impulsivo
Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.

C.L

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FALTA DE MIM
(escrevi esse texto a um ano e tinha esquecido de publicar. Esse momento ja morreu (pelo menos várias partes dele), por isso achei o resultado mais bonito ainda).

Ultimamente eu tenho sentido muita de falta de alguma coisa que eu não sei o que é.
Falta alguma coisa por aqui.. sei la.
Não sei se falta o cigarro, não sei se falta mais sexo, se falta amor... Será que é isso? Falta amor? Pode ser! Eu sinto falta daquele amor declarado, de poder ligar e abrir um sorriso a hora que eu quiser.. Será que é isso que falta?
Falta alguém na minha vida? Será que é alguém que já foi que está fazendo falta? Ou será que eu já sinto falta de alguém que ainda vou conhecer?
Eu tenho sentindo falta de conversar, de filosofar. É isso, eu tenho sentido falta de poder falar o que eu quiser, nem que seja pra uma só pessoa. Existe alguém com quem eu possa conversar sobre qualquer coisa, sem que essa pessoa se sinta magoada, atingida, de saco cheio ou frustrada? Se existe eu sito falta dessa pessoa, definitivamente.
Eu sinto falta de esperar pela festa, de aprender alguma coisa nova, de ser surpreendida.
Eu sinto falta de uma emoção mais forte, da dúvida certa, do medo, de me arrepender, de errar e consertar. To sentindo falta de dormir cansada, e acordar cansada. De me sentir bonita.
Faz uma falta danada acordar às duas da tarde, descabelada, ligar o CD de jazz, sentar no sofá e dar um sorriso. To sentindo muita falta de ouvir Frank Sinatra e dançar na sala, de cantar Johnny Cash tão alto como se fosse um show particular de uma banda de axé.
Eu tenho sentido falta de sentir saudade. Faz sentido? Se faz, é isso que eu sinto. Falta.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

EU NÃO FAÇO SENTIDO.

E a minha vida muito menos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ESSE TEXTO FOI ESCRITO NA SEMANA PASSADA, E EU ESQUECI DE PUBLICAR.

Sabe aqueles emails de despedida de colegas de trabalho? Eu odeio quando eles chegam de surpresa...
Ta bom, esse ultimo tentou me avisar, eu não quis ouvir porque estava brava por outros motivos.. mas mesmo assim... o fato de que o fato se justifica não torna o fato menos triste. É, o e-mail me deixou triste..
Eu tenho um “problema”, eu consigo me apegar a pessoas com quem tive o mínimo de contato... Eu me apego pela “energia boa”, pelo sorriso, pela história... Enfim, por vários fatores que à vista de quem está lendo esse blog vão parecer imbecis. E até podem ser, mas mais uma vez, o fato de que o fato se justifica não torna o fato menos angustiante. É, eu me sinto angustiada a cada despedida.

Nenhuma despedida é necessariamente pra sempre. Mas pode ser. E eu tenho um sério problema em lidar com o “pra sempre”, e aí acabo me apegando a esta possibilidade.

Este ultimo e-mail de despedida que eu recebi não foi de uma pessoa qualquer. Foi de uma pessoa que, inclusive não era nada qualquer a ponto de já ter sido citada nesse blog (ta, na versão antiga do blog que eu deletei sem querer, mas mesmo assim...). Da uma sensação de vazio pensar no fim, no adeus. Eu já superei alguns “adeuses” na minha vida... e sei que vou superar esse também, mas no momento em que está, parece que o vazio não vai ser preenchido nunca mais...

UPDATE 15.10
Superado.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

COISAS (escrevi esse texto ja ha alguns meses)
As vezes você vai vivendo a vida sem pensar muito nela.
Depois que eu aprendi a não pensar nas coisas que me fazem chorar, a vida melhorou. Melhorou? Não sei se melhorou, com certeza ficou mais fácil.
É fácil não chorar, não sentir saudade, não sentir amor daqueles que fazem doer e ir vivendo a vida. É fácil e é difícil. Não, difícil não. É fácil mas é ruim.

Hoje, lendo um blog que eu mantenho com uma turma de amigas, eu percebi que essa mudança e essa fase da minha vida me deixaram insensível. Pois é. Eu, que chorava ao ver velinhos andando na rua, tenho me sentindo insensível. Lendo o que essas meninas escrevem, eu me senti estranha. Eu escrevia essas coisas, eu sentia essas coisas.. E agora?
Faz tempo que eu não choro. Eu, que passei uns 6 meses chorando todos os dias, nem me lembro qual foi a ultima vez que eu chorei de verdade.
Eu me preocupo com a minha família, e sinto um prazer enorme de estar com eles. Ta bom, eu não estou tão insensível assim. Eu sinto saudade de algumas pessoas, e penso nelas com amor.

Mas tem ficado mais difícil abraçar.

Têm ficado muito mais difícil me jogar de cabeça nas coisas.

Eu beijo apaixonada, mas não é um sofrimento tão grande ficar longe.

Claro que tudo isso tem a ver com amadurecimento, e isso é bom. Mas às vezes eu sinto falta daquele imediatismo que eu sentia em acontecer, em viver.
Eu não sabia esconder uma paixão, muito menos uma desilusão. Eu sofria com coisas pequenas, como se fossem as últimas lagrimas que eu derramaria na vida.
Foram as últimas lagrimas que eu derramei? Espero que não.